Antigo jogador leonino falou das duas temporadas que fez de verde e branco e confessou ambicionar um retorno.
Numa entrevista ao jornal A BOLA, Ezequiel Schelotto, antigo craque do Sporting, abriu o coração aos adeptos, assegurando que a saída de Alvalade nunca partiu dele. A sua vontade era ficar… até aos dias de hoje. O lateral direito admite ter a ambição de um dia regressar a Alvalade para ouvir os aplausos dos adeptos, que são “únicos no mundo”.
“Se existe algo que faltou no Sporting, a nível pessoal, foi um título. Nos primeiro anos, em 2015/2016, fizemos um campeonato muito bom, mais de 80 pontos! Mas aquele jogo com o Benfica em que perdemos por 0-1 foi um momento difícil.”, começa por relembrar.
“Faltavam 12 jogos para terminar e recordo-me que o Sporting jogava sempre primeiro, vencíamos, mas depois o Benfica voltava a ganhar e ficava com dois pontos na frente. Foi uma vantagem decisiva porque nenhuma equipa se rendeu, vencemos em Braga, 4 ou 5-0, no Porto por 3-1…”, disse.
“Terminei essa época muito triste, a chorar, porque tínhamos feito um grande ano e não conseguimos o título que o Sporting perseguia há mais 15 anos. Sair sem ganhar um título foi difícil. Porque queria, necessitava muito e, sobretudo, porque o Sporting merecia. Os adeptos sabem tudo o que sofri por aquela camisola. Fico feliz pelo que fiz, os adeptos nunca me esquecem, escrevem-me e mandam-me mensagens. Gostaria de voltar um dia, como jogador talvez não, mas regressar a Alvalade para poder abraçar todos os adeptos que são muito especiais.”, confessa o jogador de 34 anos.
Sobre o que o fez ingressar no Sporting, atirou: ” Estava no Inter e um dia, em 2015, talvez em agosto ou setembro, recebo a chamada de Jorge Jesus a manifestar a vontade para jogar no Sporting. Nesse momento, para mim, era difícil porque tinha rescindido com o Inter, estava livre, e queria esperar porque em toda a minha vida tinha jogado em Itália.”
“Voltou a ligar-me, uma segunda vez, uns dias depois, e mais ao pormenor explicou-me tudo o que era o Sporting, como trabalhava, o que queria de mim. Sempre joguei como extremo mas disse-me logo que era para ser lateral-direito. Depois, a tentar saber mais do clube, vi a sua história e os jogadores importantes como Ronaldo, Figo, Quaresma, Nani. Sabia que tinham jogado em Alvalade, assim como um argentino muito importante como foi Beto Acosta…”, terminou Schelotto.
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